terça-feira, 10 de junho de 2008

CPI acha mais de 500 pedófilos no Orkut

A CPI da Pedofilia encontrou mais de 500 pedófilos, brasileiros e estrangeiros, entre as páginas do site de relacionamento Orkut examinadas pela comissão parlamentar de inquérito. A informação foi dada ontem pelo presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES). O site de busca Google, proprietário do serviço, entregou no dia 23 DVDs com o conteúdo dos 3.261 álbuns privados do Orkut que haviam sido solicitados pela CPI para a quebra de sigilo telemático. As páginas supostamente abrigavam fotos de pedofilia que foram alvo de denúncias e estavam protegidas por uma ferramenta de bloqueio. O mecanismo permite que apenas pessoas autorizadas pelo dono da página tenham acesso ao conteúdo. Malta disse ainda que vai sugerir modificações na legislação penal para coibir a pedofilia e pedir prioridade na votação desses projetos. O senador quer ainda o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para todas as mudanças. Em depoimento no fim de abril, o juiz Rinaldo Barros defendeu que a exploração de crianças e adolescentes seja considerada um crime hediondo e a pena seja elevada. Ele sugeriu ainda mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, para que fique mais clara a definição de prostituição. De acordo com o juiz, no artigo referente à exploração sexual (244-A da seção Dos Crimes em Espécie) devem ser incluídos os verbos induzir, atrair, facilitar, agenciar, favorecer, propiciar, incentivar, promover, aliciar ou se utilizar de qualquer modo de execução para levar criança ou adolescente à exploração sexual, “para que a Justiça possa efetivamente punir envolvidos com o crime de prostituição de crianças e adolescentes”. O relator da comissão, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), disse que a CPI vai sugerir as alterações necessárias no estatuto. “Como os tribunais estão entendo que esse verbo submeter é insuficiente, então nós vamos colocar todas as modalidades para que esse crime possa ser realmente punido. Vamos também elevar a pena, que hoje é de 4 a 10 anos para 10 a 20 anos, a fim de evitar o cumprimento em regime semi-aberto da pena e a transformação em crime hediondo.” A CPI fez ontem reunião administrativa em que aprovou a tomada de depoimento de duas vítimas de pedofilia em Niquelância (GO). O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), informou ainda que foi aprovado outro requerimento, em caráter sigiloso, que poderá resultar na prisão de um pedófilo. AGÊNCIA BRASIL Proteja seu filhoVigilância: deixe o computador em uma área comum, numa posição em que a tela fique visívelAproximação: fique alerta se a criança procura esconder ou fechar uma janela na tela quando alguém se aproximaTempo: limite o tempo que a criança passa no computadorConteúdo: procure saber quais sites seu filho acessa. Busquem endereços novos juntosFiltros: use programas que filtram ou bloqueiam o acesso a sites imprópriosConversas: peça para ler o que seu filho escreve em salas de bate-papo, MSN ou OrkutDistância: não deixe que seu filho prefira o computador à companhia de parentes e amigosAmizades: conheça os amigos virtuais de seu filho.

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A pedofilia antes da Era da Internet existia como um problema com focos individualizados ou restritos de difícil punição. Um crime que envolvia o abuso de menores de forma sexual ou pornográfica através de fotografias, filmes e vídeos distribuídos através de meios analógicos e, portanto, mais lentos e de alcance limitado.
Hoje com o progresso da tecnologia propiciou a criação de novos tipos de delinqüência e, ao mesmo tempo, permitiu que as criminalidades tradicionais encontrassem outros campos de atuação. Dessa forma, hoje se possui técnicas avançadas de se produzir e espalhar materiais abusivos de forma rápida e múltipla, possibilitando também a manipulação das imagens e assim exibindo o grotesco.
Talvez não seja possível controlar a propagação entres os praticantes de pedofilia, mas, certamente, há como prevenir as crianças dos perigos as que estão expostas. Para tanto, é preciso reunir o esclarecimento sexual promovido pela modernidade à liberdade de diálogo sem vícios morais possibilitada pelo tempo pós-moderno.

sábado, 7 de junho de 2008

Limitar propaganda de bebidas é saúde pública, diz ministro

Após reunião com a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, José Carlos Temporão, afirmou que o projeto que visa limitar os horários de veiculação de propaganda de bebidas alcoólicas seria uma questão de saúde pública.


Segundo ele, o lobby feito pelas propagandas de cerveja, que levou líderes partidários a forçarem a retirada do projeto da pauta de votações, é legítimo. "O lobby é legítimo. Eu vejo pelo lado da Saúde pública. Imagino que os empresários vejam pelo lado dos negócios", disse.

Segundo informa a Agência Estado, representantes das emissoras de TV estiveram na Câmara para pressionar contra o projeto. Eles informam que a propaganda de cerveja representa 30% das receitas das emissoras.

O projeto de Lei proíbe que propagandas de cervejas e outras bebidas alcoólicas sejam veiculadas das 06h às 21h. Ainda de acordo com Temporão, trata-se apenas de uma limitação de horário, não de uma medida radical.

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Com essa reunião, os deputados concluíram que as medidas impostas pelo governo que limita a venda e a publicidade de bebida alcoólica no país vão gerar problemas as médias e pequenas empresas comerciais, prejudicar o mercado publicitário, afetar a renda e o emprego de grande número de pessoas, sem alcançar os objetivos visados.
Em vez de limitação de horário, é mais viável que a ação seja focada nos motoristas que dirigem bêbados e que o Estado adote medidas rigorosas para combater o consumo excessivo da bebida como:
Punição rigorosa, aumentar as penalidades, agilizar os procedimentos de perda de carteira de motorista, ampliar a fiscalização por amostragem nas estradas, com maior uso de bafômetro.
Se analisarmos minuciosamente, não há relação entre a publicidade e o aumento do consumo de cerveja. A publicidade é uma maneira de posicionar as marcas e garantir a preferência do consumidor. O que realmente funciona para diminuir os efeitos negativos do consumo indevido de bebidas alcoólicas.




segunda-feira, 2 de junho de 2008

Novas Imagens em Maços de Cigarro são Criadas

Em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado hoje, o Ministério da Saúde lançou esta semana as novas e chocantes imagens que passam a estampar os maços de cigarro. Agora, em vez de “O Ministério da Saúde Adverte”, as embalagens terão expressões como “Terror”, acompanhadas de fotos produzidas, mostrando, por exemplo, um coração sendo usado como cinzeiros com dezenas de guimbas. A inclusão obrigatória de advertências sobre o mal que o tabagismo causa à saúde existe no Brasil desde 2001, como parte de parte de um conjunto de medidas propostas pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O programa vem obtendo resultados positivos, como a redução da proporção de fumantes na população de 34,8%, em 1989, para 22,4%, em 2003. A bancária Maria das Mercês Melo de Andrade, de 46 anos, se diz favorável á campanha. “Fico chocada com as imagens que, com certeza, me motivam a parar de fumar. Tanto que todas as vezes que compro um maço de cigarro a imagem me faz refletir e me apoio nelas para realmente tentar não fumar mais. É difícil, mas vale a pena”, diz ela. Lênio Faria Loesch, 33 anos, técnico em agropecuária, fumou durante 18 anos, mas parou há nove meses. Segundo ele, a mudança foi feita para melhorar a própria saúde e dar um bom exemplo para a filha de 11 anos. “De certa forma, as imagens nos maços de cigarro me motivaram bastante. Das imagens antigas, as que me chamaram mais atenção foram as que traziam um feto dentro de um vidro e uma criança com máscara de oxigênio. Agora as novas imagens estão mais explícitas e vão ser mais um incentivo para fazer mais pessoas pararem”, ressalta.

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Se analisarmos profundamente essa campanhas, tiraremos uma conclusão que é de extrema ineficiência. Visualmente pobre, óbvia e mal produzida. Qualquer individuo tabagista, ou iniciante, não questiona seu vício com uma fotografia no verso de um maço de cigarros que comprou com um objetivo único. E outra quem tem a mente travada vai continuar fumando, pois não vai nem olhar as fotos. O vício e a vontade são maiores.
As fotos acabam sendo sempre motivo de desprezo e brincadeiras. Seria mais eficaz carregar nos impostos sobre essa droga (cigarro) tornando sua aquisição inviável e utilizar essa verba para campanhas de conscientização na grande mídia sobre o vício; mostrando aos adultos que algo que prejudique seus filhos estará prejudicando-os indiretamente e subsidiar clínicas de recuperação para viciados.

Os Formatos da Publicidade On-line e seus Resultados

Algumas estratégias de marketing na internet priorizam a visibilidade e dão preferência à veiculação de Banners em Home Pages de grandes portais. Na maioria das vezes, o investimento em formatos desse tipo é muito elevado, por se tratar do espaço mais nobre. Se o perfil do target de uma ação de publicidade na Web for amplo, como um banco, por exemplo, a estratégia é certa, porque o anúncio vai ser visualizado por um público bem amplo: homens e mulheres com faixa etária entre 15 e 65 anos, pertencentes às classes A e B. Ou seja, todos clientes potenciais para um banco. Nesse caso, é muito provável que esta campanha tenha êxito obtendo uma grande visibilidade.
Por outro lado, para anunciantes que vendem produtos destinados a um público muito definido, a segmentação é a melhor opção. Para quem vende artigos médicos, cosméticos ou games, por exemplo, os resultados da campanha serão maiores e se os anúncios forem veiculados mesmo nos grandes portais, mas em canais especializados, grupos de discussão e chats. Pequenos sites de terceiros com menor visibilidade, mas direcionados para públicos específicos, são importantes alternativas a serem consideradas pelos anunciantes. Nesses casos, apesar de não proporcionar uma grande visibilidade, o público-alvo que será atingido terá grande interesse no que está sendo anunciado, aumentando, assim a potencialidade da ação.
Mas, depois do "estouro da bolha", quando a publicidade em banners foi super avaliada e supervalorizada, com o tempo e o amadurecimento do mercado de internet, novos formatos surgiram, proporcionando aos anunciantes um leque maior para planejamento e desenvolvimento de estratégias publicitárias na web.
Nos dias atuais, os sites de busca e o e-mail marketing são os formatos mais utilizados por marketeiros e anunciantes, apesar de novidades surgirem a todo instante.
O e-mail é fundamental para uma comunicação global e a sua utilização é virtualmente gratuita. Se uma empresa não utiliza o e-mail marketing para desenvolver negócios na internet, então, muito provavelmente, sua estratégia on-line está errada. É absolutamente essencial utilizar o e-mail para fazer marketing, criar comunidades de usuários identificados e impulsionar negócios. Para isso, a melhor forma de alcançar resultados eficazes, é criar e desenvolver um grupo próprio e uma lista opt-in. Para isso, o melhor é iniciar uma publicação on-line oferecendo conteúdo relevante para seus usuários, definindo uma periodicidade de distribuição, que pode ser diária, semanal ou mensal. Fóruns e grupos de discussão também promovem a reunião de usuários em torno de assuntos de interesse comum.
Independente dos meios utilizados é imprescindível, durante o desenvolvimento e ao final da campanha, avaliar as ações e medir os resultados. A internet permite medir com precisão o índice de retorno de uma campanha ou das ações isoladamente. Por meio de relatórios de estatísticas detalhadas, o administrador de um site poderá conhecer não só o número de internautas que viram e que clicaram nos anúncios, ou ainda a quantidade de pessoas que abriram o e-mail enviado e que clicaram nele. Além dessas informações, outras são também importantes para medir a eficácia de uma campanha de publicidade na internet: de qual provedor veio o maior número de cliques, em que região/país/cidade estão situados os usuários com maior interesse, os horários que os visitantes mais visitaram o site, palavras pesquisadas nos sites de busca, etc. Para isso, é importante contar com um bom sistema de estatísticas.
As ações citadas (e outras que não tratamos agora) podem ser implementadas isoladamente ou em conjunto dentro de um projeto mais completo. Certamente, sempre indicamos aos nossos clientes que uma campanha completa de publicidade vai oferecer mais e melhores resultados. Mas mesmo que a ação mais ou menos modesta, ela deve ser planejada, acompanhada, medida e avaliada. Dessa forma, podemos entender melhor o mercado, os clientes e principalmente, as ações mais eficazes.


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Para a Publicidade a internet é um meio de comunicação essencial para divulgação de produtos ou marcas, porém é necessário cuidado, já que não são todos os produtos que são aceitos pelos internautas. Acredito que para comunicação através da internet e essencial criatividade e objetividade, pois na maioria das vezes esse público não tem disponibilidade de horário para visualizar anúncios de difícil interpretação.
Devido ao custo elevado para comunicação neste canal é necessário pesquisar e avaliar se realmente é essencial utilizar essa estratégia para persuadir o público alvo.
Com o avanço da tecnologia provavelmente a internet irá dominar os meios de comunicação e será a principal estratégica de marketing.

As agências estão preparadas para a nova era da comunicação?

A mudança na forma como se consome está a transformar a estratégia dos publicitários. Os responsáveis de algumas das mais importantes agências de publicidade afirmam sobre os impasses que a indústria está a sofrer e há quem defenda mudanças estruturais
Envolvimento, co-participação e interação com os consumidores são as palavras de ordem do novo marketing. Afinal, como dizem alguns especialistas, os consumidores estão cansados da publicidade tradicional. Com maior informação à disposição, e por via das novas tecnologias, os consumidores tornaram-se participativos, críticos e cada vez mais pró-activos na relação estabelecida com as marcas. Mas, num cenário onde os consumos estão a ser deslocados para as plataformas digitais, onde as novas gerações procuram, criam e partilham conteúdos, existe da parte das agências de publicidade a capacidade para acompanhar uma tendência em que os consumidores recusaram definitivamente o papel de meros figurantes em todo o processo de comunicação.
As novas tecnologias ocupam um papel cada vez mais relevante no quotidiano dos consumidores, seja através do uso internet ou através do acesso a conteúdos móveis.
A complexidade exigida pelos novos meios de comunicação para criar soluções criativas de qualidade para os clientes também contribui para que as agências de publicidade ainda ofereçam alguma resistência na inclusão deste tipo de plataformas nas soluções de comunicação que oferecem aos anunciantes. No entanto, esse é apenas um aspecto de uma realidade mais complexa, já que o investimento nos meios tradicionais implica menos riscos, quer para anunciantes, quer para agências. “As agências não estão tão à vontade e, algumas delas, nem querem investir nessas áreas. Não o querem porque exige mais esforço, é um caminho mais difícil, porque requer mais experimentalismo ou seja, os novos meios colocam às agências o desafio de reformular a organização do processo criativo, desde a chegada do briefing à agência até à execução das peças finais.
Quando se faz uma campanha tradicional, com um spot publicitário, existe um gestor de contas, um criativo e um produtor para desenvolver a campanha. Na área on-line, a figura do gestor, produtor e do criativo fundem-se numa só.
O que está, assim, em causa não é uma falta de visão criativa, porque isso as agências de publicidade têm,mas, antes, um modelo que amplifica fatores de inércia em relação à concepção de soluções criativas. Com o modelo atual, consomem-se recursos desnecessários e perde-se mais tempo desde o briefing até à execução da campanha, o que implica que exista menos tempo para desenvolver uma boa idéia e, dessa forma, a proposta chega menos equilibrada aos clientes. A solução passa pela reestruturação, o que equivale a dizer que é necessária uma formação pluridisciplinar na área da gestão de projetos e ter departamentos criativos que pensem numa idéia coerente para apresentar de forma equilibrada e sistemática campanhas com a mesma qualidade entre os meios tradicionais e os novos e assim mudar a décalage na percepção do cliente em relação à agência quando esta produz uma ação para esses meios.



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As agências sempre souberam adaptar-se a novas realidades e acredito que estão preparadas para a nova era da comunicação.Antes a publicidade era só mídia de venda, cujo conteúdo era empurrado para o consumidor, não importando o interesse, o momento de vida e o comportamento dele. Hoje, as pessoas já não aceitam e não gostam de ser “assaltadas” pela comunicação que não e de sua escolha, mas muitos segmentos da indústria e do varejo ainda não entenderam essa mudança de comportamento, porém com os meios de comunicação evoluindo, surgem também novos problemas sobre a adequação do papel da publicidade. Os novos meios de comunicação interativos intensificaram em varias questões tradicionais e levantaram as principais, que são privacidade, ameaças à integridade editorial e ameaças às crianças. Estamos numa nova fase de seleção de meios, uma revolução cultural silenciosa, e devemos estar cientes de que não é a tecnologia embarcada que determina o rumo que determinada mídia irá tomar, e sim, a rapidez, qualidade e quantidade do conteúdo da informação que fará esta seleção excluir meios obsoletos e aceitar meios mais produtivos. .Para acompanhar o desenvolvimento dos meios de comunicação o papel da publicidade do ponto de vista prático é simples e direto: transmitir mensagens cuja intenção e persuadir os consumidores a comprar determinados produtos ou serviços. Mas como público alvo de um anúncio em geral tem pouco interesse intrínseco pelo conteúdo dessas mensagens, seus criadores têm que ser extremamente inovadores e criativos para que seus trabalhos sejam notados e obtenham sucesso.