segunda-feira, 24 de março de 2008

Tv digital gera polêmica e Fórum refaz divulgação

O relançamento da TV digital em São Paulo ocorrerá em maio, com campanha publicitária que convidará o telespectador a visitar "pontos de degustação" da nova tecnologia. A estratégia do Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital), entidade que reúnem emissoras e fabricantes de televisores visam alavancar a tecnologia, que, lançada em dezembro, ainda não decolou. Uma agência de publicidade será convidada em breve para conceber e coordenar a campanha, segundo Luís Olivalves, coordenador de promoção do fórum. A Família Nascimento, criação da Rede Globo para o lançamento em dezembro, continuará protagonizando a comunicação, apesar das críticas de emissoras concorrentes. Os "pontos de degustação" contarão com vários televisores, para que o telespectador perceba as vantagens da tecnologia. O fórum fez pesquisas que revelam grande interesse pela TV digital, mas fabricantes detectaram muita desinformação. Por exemplo, telespectadores acham que o selo "HDTV" que aparece na tela já significa que o aparelho recebe TV digital. Com informações de Daniel Castro, da Folha de S.Paulo.

No coments
Com a evolução e a modernidade, os meios de comunicação vêm se desenvolvendo dia após dia. No fim de 2007 para o início de 2008 a TV e a “era” digital chegou até nós brasileiros. O funcionamento desta por sua vez, não tem ficado muito claro na mente dos telespectadores. Como citado pela Folha de São Paulo, muitas pessoas não sabem ao certo como funciona a utilização deste novo meio de transmissão. Muitos imaginam que ao aparecer o símbolo de HDTV no televisor este já transmite as imagens digitalmente, quando na realidade o símbolo informa que a programação pode ser vista com transmissão digital. Por este e muitos outros motivos é que o fórum sistema brasileiro de TV digital resolveu relançar o novo sistema, transmitindo uma nova campanha, informando e deixando claras as dúvidas mais freqüentes que os telespectadores têm mostrado desde então. O que ocorre neste tipo de “problema”, é que muitas vezes a falta de informação é muito grande, pois nem todos os usuários de televisão não entenderam o real funcionamento do método digital de transmissão e muito menos como se pode aderir ao sistema. Mesmo assim a “nova TV” foi inaugurada e os telespectadores continuaram sem entender nada. Este erro pode afetar o futuro desenvolvimento do novo meio de comunicação, que por sua vez promete muito, pois para que se obtenha sucesso em qualquer lançamento de produto, o mesmo tem de ser apresentado ao público e essa apresentação necessita ser a mais característica possível, para que todos possam saber suas características e todas as informações necessárias para uma boa utilização e também eventuais compra. Isso não ocorreu com a TV, deixando os usuários insatisfeitos e trazendo uma repercussão negativa para o meio. Isso ocorre em muito dos produtos comercializados pelo mundo. Consumidores não entendem a finalidade de tal produto e não se interessa por ele, fazendo com que centenas de indústrias gastem verba desnecessária com comunicação e entre outros. Estes gastos acabam sendo desnecessários, pois o único alvo a ser atingido é o próprio público, então se a comunicação é falha, as empresas e agências devem rever os conceitos de esclarecimento, onde:
Acreditamos que informação é extremamente importante em todos os casos, e na campanha citada, esta ficou confusa, onde deveria ser dito que a nova transmissão seria disponibilizada sim, mas somente os que possuem o aparelho de conversão conseguiriam assistir os programas em transmissão digital. O sinal é facultativo, e há um símbolo de reconhecimento fornecido pelas emissoras de TV durante as programações para que o telespectador saiba quando estiver assistindo, se a transmissão é ou não disponível em novo sistema.
Essas e outras informações deviam ser notificadas, para que todos pudessem compartilhar do desenvolvimento.
Assim como meio de corrigir um erro que pode afetar a economia nacional, haverá uma nova campanha veiculada a partir do mês de maio. Através destes erros que muitas vezes passam sem deixarem rastros, é que a sociedade perde e muito, por isso os consumidores deve ficar atentos a mudanças repentinas, ou até mesmo notificar os órgãos responsáveis às dúvidas, críticas e outras coisas que surgirem a cerca de novas coisas lançadas pela mídia, pois medidas como essas devem ser tomadas sempre que algo ficar obscuro aos olhos do público. Com isso todos ficam a par do que está acontecendo e não há perda de nenhum dos lados. Clientes não perdem produtos e nem os produtos perdem clientes.

segunda-feira, 17 de março de 2008

China supera EUA em número de usuários de internet

A China superou os EUA como o maior mercado mundial de internet em número de usuários, segundo pesquisa da chinesa BDA, baseados em dados do China Internet Network Information Center.
Segundo o levantamento, os internautas chineses somavam 210 milhões no fim de 2007. A Nielsen//NetRatings define em 216 milhões o número de internautas nos EUA no mesmo período, afirmou a BDA."Com base nas fontes e presumindo que esses mercados continuaram a crescer em 2008 nas mesmas taxas observadas em 2007, podemos concluir que a China agora já passou com folga os EUA como a maior população de internautas do mundo", afirmou o analista Bin Liu em comunicado.
A BDA acrescentou que espera que o comércio on-line seja o próximo segmento a ter um boom no mercado chinês.Com informações da Reuters.

No coments
De acordo com estatísticas do IBGE, a internet vem crescendo muito. Hoje esse meio é considerado um dos maiores líderes em comunicação direta.
De acordo com a pesquisa feita por um órgão da China, como são citados na publicação acima, os estudiosos acreditam que a internet será o maior meio de consumo utilizado no mundo.
Através de outra pesquisa, a China superou os EUA em número de usuários, e como lá o crescimento do uso de internet aqui no Brasil também vem crescendo em disparada.
Há quem diga que dentro de alguns anos, a população do mundo não utilizará lojas e nem supermercados e redes específicas, as quais que fazem parte da vida de consumo das pessoas. Existem também aquelas que abominam tal notificação e que não aceitam de maneira nenhuma a interatividade mais aprimorada que está por vir.
Aqui no Brasil, o assunto já muda totalmente de figura, pois somos donos de tremenda riqueza, onde as pessoas fazem parte de um mundo globalizado e cheio de idéias interativas de melhoria para o mundo, e ao mesmo tempo, temos a constante presença de pobreza, onde as pessoas sequer têm o que comer quem dirá ser capacitados para interagir com o mundo virtual.
É por isso que as agências de publicidade brasileiras não têm aderido somente ao uso de campanhas e projetos virtuais, estas de uma maneira ou de outra fazem com que o Brasil pobre não seja esquecido, como fazem as grandes metrópoles do mundo, mostrando sua fartura e riqueza, e escondendo a sete chaves os problemas presentes.
Assim, podemos considerar que a maior parte da população pode ter acesso à comunicação de massa, mesmo que não esteja preparada ou tenha condição de lidar com o desenvolvimento repentino que tem se dado quem questão a meios de consumo e comunicação.
Visto que mesmo que nem todas as pessoas tenham acesso à interatividade de comunicação, a internet vem crescendo a todo o vapor e não pára.
Empresas e mais empresas vem aderindo a todas as suas novidades, transformando seus negócios em grandes produções de lucro e sucesso.
E é deste modo que as vendas de mercado publicitário vêm crescendo ainda mais, clientes e mais clientes desejam mídias interativas, além do que através da utilização de meios mais produtivos é que as vendas de meios de comunicação e até mesmo a produção da mesma tem se tornado instantâneos, tornando a rotina de uma agência publicitária cada vez mais rápida e eficaz.
Além disso, a internet tem ajudado muito em outras áreas, ela tem disponibilizado informação, entretenimento e muitas outras facilidades de uma só vez, sem falar na facilidade e comodidade que tem proporcionado a todos os seus usuários.
Agora, sobre o caso da exclusão social por parte das pessoas carentes de informação digital, cabe também aos governantes manter um nível de informação e aprendizado padronizado para todas as classes sociais, mas como isso não acontece, o que nos resta é somente esperar.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Conar, Danone, Nestlé e Pediatras

O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) recomendou à Danone, ano passado, a alteração de comercial do produto Danoninho.
No filme, um pediatra falava sobre necessidades nutricionais das crianças, o que infringe o código de ética da publicidade, ainda que o mesmo não cite o produto. A Danone acatou a decisão do CONAR, mas depois disso também pediu liminar para suspender comercial da Nestlé pelo mesmo motivo. Na peça, um médico aparece opinando sobre as propriedades do iogurte Nesvita. Com informações de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
No coments
De tempos em tempos aparecem na TV propagandas que colocam em questão a qualidade de determinados produtos de acordo com a palavra de um especialista. As agências de publicidade que criam esses anúncios estão a par do código de ética da área, mas mesmo assim publicam este tipo de conteúdo. Sabemos que a palavra de alguém que entenda e transmita confiança ao público gera "algo a mais" na opinião do consumidor, principalmente quando se fala em alimentação, e ainda mais como a citada no caso, a de crianças. Esta gera uma preocupação maior nos pais consumidores. Este foi o jeito mais atrativo que se pode manter e cultivar a confiança dos principais responsáveis pela decisão de compra, além de mostrar e comprovar a qualidade do produto é claro.
O que temos em mãos hoje em dia nos intervalos comerciais, e em mídias impressas, não difere em nada do ocorrido. Outros produtos, como cremes dentais, por exemplo, também utilizam este critério como meio de convencimento ao público e nem por isso o CONAR, os censura, ou até mesmo deixa de permitir a exibição das propagandas e a publicação das mesmas.
Diante das publicações ocorridas, houve uma grande polêmica gerada, pois no caso da Danone, ela utilizou de uma imagem não verdadeira para que os consumidores aderissem ao seu produto, como se pode observar na campanha anterior, a qual compara um pote de Danoninho a um "bifinho". Muitos sabem que tal comparação não é de maneira nenhuma verídica e esse foi um dos eventuais motivos pelo qual o CONAR suspendeu qualquer ação de especialistas comprovando a eficácia de produtos.
Outro dos casos que ficou também em questão, é os dos cremes dentais que também utilizam a imagem de especialistas para garantir a qualidade de seus produtos. Sabemos que cremes dentais com mais ou menos quantidade de certas substancias químicas pode auxiliar ainda mais no combate de certas causas de doenças bucais, então se pode afirmar que somente no caso dos produtos de higiene bucal, a utilização da palavra de quem entende do assunto poderá ser válida. Mesmo assim com tantos aspectos que justificam a interferência do CONAR, há quem concorde ou não com a iniciativa do órgão, então podemos dizer que o caso poderá ser resolvido se houver uma explicação explicita de ambas as partes que afirmam razão.

Se o código tem que ser cumprido exatamente como é, deve ser cumprido por todos, e as regras devem ser mantidas e examinadas para todos, por isso não se pode desvincular um e manter outro, pois se isso realmente ocorre, a falta de ética profissional é ignorada não só pelos membros de agências em geral, mas também pelo órgão que as adverte, o próprio CONAR.

quinta-feira, 6 de março de 2008

A Fiat volta a dar voz ao consumidor em campanha

A Giovanni+DraftFCB cria para a Fiat. Um teaser começa a ser veiculado no dia 09. No dia 13, os comerciais entram em sistema de rodízio. A campanha, que além dos filmes conta com spots de rádio, mídia impressa, on-line e pdv, traz consumidores reais para falar sobre seu Fiat. "Nós invertemos a ordem da história. Não é a Fiat que vai falar das ofertas, mas o consumidor real comenta sobre seu Fiat e protagoniza a campanha", explica Adilson Xavier, presidente e diretor nacional de criação da agência. O diretor Caito Ortiz, da Pródigo Films, foi quem tratou de captar o melhor de um elenco não habituado às câmeras. Ele deixou os protagonistas falarem à vontade, sem roteiro, em formato de depoimento. Foram selecionados 30 consumidores nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Desses, 11 viraram estrelas dos filmes. Na mídia impressa, o desafio era conseguir sintetizar a história real dos consumidores em poucos quadrinhos, já que a opção foi utilizar "tirinhas de jornal". Desenhadas pelo cartunista Adão Iturrusgarai, autor de personagens como Aline, os quadrinhos buscam o bom-humor como tônica. "Tentamos transmitir o entretenimento que há nos filmes para a mídia impressa. Todas as tiras têm histórias reais e bem-humoradas de consumidores", conta Sidney Araújo, diretor de criação da Giovanni. Abaixo das tirinhas, o público observará ofertas da Fiat. Para João Batista Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da montadora, “a campanha é um institucional de varejo e está totalmente alinhada com os objetivos da Fiat, de estar cada vez mais próxima do consumidor”. "Precisamos estabelecer vínculos diferentes com esse consumidor multifacetado, esse consumidor 2.0", observa Ciaco. "Por que interagir com ele somente via internet? Podemos fazer isso também usando os meios tradicionais e essa ação é um bom exemplo disso, subvertemos a ordem da comunicação: o consumidor fala e nós ouvimos", defende Ciaco. Em julho do ano passado, a Fiat já havia veiculado ação na qual o consumidor era o protagonista das peças, seguindo o mesmo conceito mantido nessa campanha "Esse Fiat é Meu".
http://br.youtube.com/watch?v=NOlWe8VTg30
Fonte:
http://www.ccsp.com.br/

No coments
As empresas estão cada vez mais preocupadas com a sua imagem, e as idéias que podem passar ao consumidor, por isso, as agências e todos os especialistas em comunicação de massa tentam inovar a cada dia. Preocupados em dar um novo visual a marca, a agência de publicidade Giovanni+ DraftFCB criou uma campanha dando voz ativa ao público da Fiat. Essa idéia tem certa consistência, pois sabemos que quem faz o consumo e o consumidor em si é a própria mídia, com seus lançamentos e inovações cada vez mais atraentes. Assim, conseguem captar uma atenção ainda maior de seu público-alvo. Um aspecto que tem chamado muita atenção é que as chamadas “fábricas de vendas” não têm se preocupado com a participação do consumidor dentro dos sets ou até mesmo de como será a nova campanha. Nós os consumidores apenas somos apresentados ao produto, seja ele qual for, através de diversas mídias. Desta maneira, as agências, criativos, e entre outros acabam transmitindo ao público uma imagem de “todo-poderosos”, pois fazem e acontecem, tendo a certeza que não haverá negatividade por parte do receptor, sendo esta a pior parte. Acredita-se que a Giovanni, tem pensado neste quesito e revisto os seus conceitos de forma que agrade o seu público ainda mais, e por isso a campanha está prevista para ter uma influência ainda maior do que a última lançada pela Fiat “Esse Fiat é meu”.