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Envolvimento, co-participação e interação com os consumidores são as palavras de ordem do novo marketing. Afinal, como dizem alguns especialistas, os consumidores estão cansados da publicidade tradicional. Com maior informação à disposição, e por via das novas tecnologias, os consumidores tornaram-se participativos, críticos e cada vez mais pró-activos na relação estabelecida com as marcas. Mas, num cenário onde os consumos estão a ser deslocados para as plataformas digitais, onde as novas gerações procuram, criam e partilham conteúdos, existe da parte das agências de publicidade a capacidade para acompanhar uma tendência em que os consumidores recusaram definitivamente o papel de meros figurantes em todo o processo de comunicação.
As novas tecnologias ocupam um papel cada vez mais relevante no quotidiano dos consumidores, seja através do uso internet ou através do acesso a conteúdos móveis.
A complexidade exigida pelos novos meios de comunicação para criar soluções criativas de qualidade para os clientes também contribui para que as agências de publicidade ainda ofereçam alguma resistência na inclusão deste tipo de plataformas nas soluções de comunicação que oferecem aos anunciantes. No entanto, esse é apenas um aspecto de uma realidade mais complexa, já que o investimento nos meios tradicionais implica menos riscos, quer para anunciantes, quer para agências. “As agências não estão tão à vontade e, algumas delas, nem querem investir nessas áreas. Não o querem porque exige mais esforço, é um caminho mais difícil, porque requer mais experimentalismo ou seja, os novos meios colocam às agências o desafio de reformular a organização do processo criativo, desde a chegada do briefing à agência até à execução das peças finais.
Quando se faz uma campanha tradicional, com um spot publicitário, existe um gestor de contas, um criativo e um produtor para desenvolver a campanha. Na área on-line, a figura do gestor, produtor e do criativo fundem-se numa só.
O que está, assim, em causa não é uma falta de visão criativa, porque isso as agências de publicidade têm,mas, antes, um modelo que amplifica fatores de inércia em relação à concepção de soluções criativas. Com o modelo atual, consomem-se recursos desnecessários e perde-se mais tempo desde o briefing até à execução da campanha, o que implica que exista menos tempo para desenvolver uma boa idéia e, dessa forma, a proposta chega menos equilibrada aos clientes. A solução passa pela reestruturação, o que equivale a dizer que é necessária uma formação pluridisciplinar na área da gestão de projetos e ter departamentos criativos que pensem numa idéia coerente para apresentar de forma equilibrada e sistemática campanhas com a mesma qualidade entre os meios tradicionais e os novos e assim mudar a décalage na percepção do cliente em relação à agência quando esta produz uma ação para esses meios.
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As agências sempre souberam adaptar-se a novas realidades e acredito que estão preparadas para a nova era da comunicação.Antes a publicidade era só mídia de venda, cujo conteúdo era empurrado para o consumidor, não importando o interesse, o momento de vida e o comportamento dele. Hoje, as pessoas já não aceitam e não gostam de ser “assaltadas” pela comunicação que não e de sua escolha, mas muitos segmentos da indústria e do varejo ainda não entenderam essa mudança de comportamento, porém com os meios de comunicação evoluindo, surgem também novos problemas sobre a adequação do papel da publicidade. Os novos meios de comunicação interativos intensificaram em varias questões tradicionais e levantaram as principais, que são privacidade, ameaças à integridade editorial e ameaças às crianças. Estamos numa nova fase de seleção de meios, uma revolução cultural silenciosa, e devemos estar cientes de que não é a tecnologia embarcada que determina o rumo que determinada mídia irá tomar, e sim, a rapidez, qualidade e quantidade do conteúdo da informação que fará esta seleção excluir meios obsoletos e aceitar meios mais produtivos. .Para acompanhar o desenvolvimento dos meios de comunicação o papel da publicidade do ponto de vista prático é simples e direto: transmitir mensagens cuja intenção e persuadir os consumidores a comprar determinados produtos ou serviços. Mas como público alvo de um anúncio em geral tem pouco interesse intrínseco pelo conteúdo dessas mensagens, seus criadores têm que ser extremamente inovadores e criativos para que seus trabalhos sejam notados e obtenham sucesso.
As agências sempre souberam adaptar-se a novas realidades e acredito que estão preparadas para a nova era da comunicação.Antes a publicidade era só mídia de venda, cujo conteúdo era empurrado para o consumidor, não importando o interesse, o momento de vida e o comportamento dele. Hoje, as pessoas já não aceitam e não gostam de ser “assaltadas” pela comunicação que não e de sua escolha, mas muitos segmentos da indústria e do varejo ainda não entenderam essa mudança de comportamento, porém com os meios de comunicação evoluindo, surgem também novos problemas sobre a adequação do papel da publicidade. Os novos meios de comunicação interativos intensificaram em varias questões tradicionais e levantaram as principais, que são privacidade, ameaças à integridade editorial e ameaças às crianças. Estamos numa nova fase de seleção de meios, uma revolução cultural silenciosa, e devemos estar cientes de que não é a tecnologia embarcada que determina o rumo que determinada mídia irá tomar, e sim, a rapidez, qualidade e quantidade do conteúdo da informação que fará esta seleção excluir meios obsoletos e aceitar meios mais produtivos. .Para acompanhar o desenvolvimento dos meios de comunicação o papel da publicidade do ponto de vista prático é simples e direto: transmitir mensagens cuja intenção e persuadir os consumidores a comprar determinados produtos ou serviços. Mas como público alvo de um anúncio em geral tem pouco interesse intrínseco pelo conteúdo dessas mensagens, seus criadores têm que ser extremamente inovadores e criativos para que seus trabalhos sejam notados e obtenham sucesso.
Um comentário:
Conteúdo do comentário OK. Faltou revisão mais cuidadosa, para corrigir acentos e pontuação.
Vania
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